Centro Cultural Parque Casa da Pólvora promove oficinas e atrações culturais durante todo mês de fevereiro

O Centro Cultural Parque Casa da Pólvora promove oficinas e atrações culturais durante todo mês de fevereiro. Os eventos são gratuitos, abertos ao público e fazem parte do projeto AnimaCentro, realizado pela Prefeitura Municipal de João Pessoa (PMJP), por meio da sua Fundação Cultural (Funjope).

O projeto ‘Ensaios’ recebe a Companhia Fuá de Terreiro, sob o comando de Adamilton Barros, sempre nas segundas e quartas-feiras, das 18h30 às 21h. A Cia. de dança Fuá de Terreiro, fundada em 2014, nasce no cenário pessoense com uma proposta e ideais mergulhados no universo da cultura popular.

Às terças-feiras serão ocupadas com os ensaios da Companhia Novos Atores, dirigida por Lau Ferreira, no mesmo horário. Também nas quartas-feiras, José Hilton dirige o ensaio do Grupo Ser Tão Teatro. Grupo paraibano com 10 anos de trajetória, quatro espetáculos montados e muita estrada percorrida. Em 2011, recebeu o Prêmio de Melhor Espetáculo pelo júri popular para o espetáculo Flor de Macambira no XVIII Festival Nordestino de Teatro – Guaramiranga (CE). Em 2009, foi premiado como Melhor Espetáculo e Melhor Direção para o espetáculo Vereda da Salvação no Festival Aldeia Sesc/PB.

Já nas quintas-feiras, a Cia Ciumeira, dirigida por Thais Limeira, começa os ensaios às 19h. E aos domingos, a Cia do Swing se apresenta, sob a tutela de Abmael Santos, das 13h30 às 17h.

Oficinas – As oficinas acontecem todas as terças e quintas do mês. A oficina de frevo, ministrada por Thaismary Ribeiro, é realizada das 14h às 17h. Das 18h às 20h, Adélia Gomes realiza a oficina Raízes rítmicas do carnaval. A classificação é livre.

AnimaCentro – O programa AnimaCentro garante a ampliação e manutenção de uma agenda de atividades artísticas para dar ainda mais vida a um conjunto de espaços históricos resgatados e revitalizados na região onde o município nasceu. Este é o maior projeto de intervenção cultural já realizado, unindo revitalização e dando sentido à ocupação da área central da Capital.

PROJETO ENSAIOS – CENTRO CULTURAL CASA DA PÓLVORA:

DATA	HORÁRIO	ATIVIDADE/ATRAÇÃO	CLASSIFICAÇÃO	DESCRIÇÃO
01 A 28/02	19H ÀS 21H	CIA CIUMEIRA Direção: Thais de Lima	16 anos Aberto ao Público	Quintas-Feiras
01 A 28/02	18H30 ÀS 21H	CIA FUA DE TERREIRO Direção: Adamilton Barros	16 anos Aberto ao Público	Segundas e Quartas-Feiras
01 A 28/02	18H30 ÀS 21H	CIA NOVOS ATORES Direção: Lau Ferreira	16 anos Aberto ao Público	Terças-Feiras
01 A 28/02	18H ÀS 21H	CIA SER TÃO TEATRO Direção: Jose Hilton	16 anos Aberto ao Público	Quartas-Feiras
01 A 28/02	13H30 ÀS 17H	CIA HARMONIA DO SWING Direção: Abimael Santos	16 anos Aberto ao Público	Domingos

OFICINAS CULTURAIS – CENTRO CULTURAL CASA DA PÓLVORA:

DATA	HORÁRIO	ATIVIDADE/ATRAÇÃO	CLASSIFICAÇÃO	DESCRIÇÃO
01 A 28/02	14H ÀS 17H	OFICINA DE FREVO Ministrante: Thaismary Ribeiro	Livre	terças e quintas-feiras
01 a 28/02	18H ÀS 20H	OFICINA RAIZES RITMICAS DO CARNAVAL: OS CORPOS NA CONTEMPORANEIDADE Ministrante: Adelia Gomes	Livre	Terças e quintas-feiras

Carolina Queiroz

Banda paraibana ‘Seu Pereira e Coletivo 401’ movimenta a Pólvora Cultural deste domingo

ANIMA CENTRO

O final de semana desta Pólvora Cultural será regado com o som híbrido da banda paraibana Seu Pereira e Coletivo 401. A apresentação será neste domingo (27), a partir das 16h, no Centro Cultural Parque Casa da Pólvora. O projeto faz parte da programação do AnimaCentro e é realizado pela Prefeitura Municipal de João Pessoa (PMJP), por meio de sua Fundação Cultural (Funjope). A entrada é gratuita.

Com influências que vão desde a Jovem Guarda, de Roberto e Erasmo Carlos, passando pelo ícone do brega cult nordestino, Reginaldo Rossi até o rock rasgado e irônico de Raul Seixas, a banda traz na bagagem, além do repertório autoral, o mais recente trabalho ‘Eu não sou boa influência pra você’.

Seu Pereira e Coletivo 401 existe desde 2009, surgindo da união de amigos que em comum tinham um transporte coletivo em comum, o 401, que cruza a capital paraibana até o bairro Altiplano. O ônibus foi tema para o quadrinista Mike Deodato Jr., que desenvolveu a capa do primeiro disco do grupo, lançado em 2013, uma alegoria que ilustra bem a pluralidade do trabalho musical de Seu Pereira e Coletivo 401, marcado pelo hibridismo musical e pelo olhar atento à vida cotidiana.

Formação – O grupo é formado por Jonathas Pereira Falcão (vocal e guitarra), Chico Correa (guitarra), Thiago Sombra (baixo), Victor Rama (bateria), Felipe Gomes (trompete e teclado) e Daniel Lima (trombone). A banda conta ainda com os convidados eventuais Helinho Medeiros (teclado e sanfona) e Cassicobra (percussão).

AnimaCentro – O AnimaCentro tem como objetivo ocupar os espaços históricos revitalizados pela atual gestão com uma programação cultural diversificada no Parque da Lagoa, Praça da Independência, Hotel Globo, Galeria Casarão 34, Praça Antenor Navarro e Centro Cultural Parque Casa da Pólvora, que recebe shows musicais, exposições de artes visuais, espetáculos de dança e teatro.

Hellen Nascimento

Serviço:

Pólvora Cultural

Atração: Seu Pereira e Coletivo 401

Local: Centro Cultural Casa da Pólvora (Ladeira de São Francisco, s/n – Centro)

Dia: Domingo (27)

Hora: 16h

Classificação: 16 anos

Evento gratuito

Cantor e compositor Wister é a atração do Pôr do Sol no Hotel Globo nesta sexta-feira

ANIMA CENTRO

A última apresentação do mês de janeiro do projeto Pôr do Sol no Hotel Globo acontece nesta sexta-feira (25), a partir das 16h30. O cantor e compositor Wister é o responsável pela apresentação, que integra a programação do AnimaCentro. O show faz parte da programação do projeto AnimaCentro, que é promovido pela Prefeitura Municipal de João Pessoa (PMJP), por meio da sua Fundação Cultural (Funjope). A apresentação é gratuita e com classificação livre.

Wister é um cantor e compositor de João Pessoa com mais de dez anos de carreira. Depois de passar por duas bandas de pop rock locais, o paraibano se dedica à carreira solo abraçando a produção da música popular brasileira. O músico já participou de festivais importantes como a “Mostra Sesc de Música”, o projeto “Music From Paraíba”, que leva para feiras internacionais de música potenciais nomes da região e foi finalista do “Primeiro Festival de Música da Paraíba” em 2018.

Como compositor, Wister já compôs mais de 60 canções e gravou dois discos lançados, respectivamente, em 2007 (Novos Rabiscos) e 2015 (Eu Daqui) ambas produções independentes assinadas pelo músico e também produtor, Renato Oliveira.Wister também é parceiro de alguns nomes promissores que ganharam destaque no cenário da música popular brasileira como Lucy Alves, Luciano Queiroga e Luís Kiari e mais recentemente o músico e produtor carioca Bem Gil, que assina a produção do seu terceiro disco ‘c)asa’.

AnimaCentro – O projeto AnimaCentro foi lançado em dezembro de 2017 durante evento no Pavilhão do Chá, dentro da política de valorização e incentivo à cultura da Prefeitura Municipal de João Pessoa (PMJP), como forma de ocupar com as artes todos os espaços revitalizados pela atual gestão.

Além da movimentação de público, entre pessoenses e turistas, o projeto AnimaCentro contribui ainda com toda a cadeia produtiva da cultura, oferecendo ocupação direta e indireta a centenas de trabalhadores, incluindo além dos artistas, técnicos, profissionais de apoio e serviços como estrutura, sonorização e iluminação. Além disso, movimenta também o comércio da região na área da alimentação, os bares e hotéis.

Luiz Carlos Lima

Fotos- Divulgação/Wolgrand Andrade

Serviço:

Pôr do Sol no Hotel Globo
Atração: Wister
Local: Hotel Globo, no Centro Histórico de João Pessoa
Data: 25.01.2019
Horário: 16h30
Classificação: Livre
Entrada gratuita

EX-ALUNOS HOMENAGEIAM SUA PRIMEIRA PROFESSORA

Tudo começou nos anos 60, na Escola Isolada de Quixaba, município de Várzea PB.

Uma escola rural que atendia alunos da alfabetização até a 4° série do primário, em uma mesma sala de aula. 

A dona Isaura, hoje com 84 anos, era a professora que preparava cerca de 30 alunos por ano.

A relação escola, famílias e alunos era um ambiente muito saudável, de obediência, respeito, disciplina e acima de tudo, paciência e muito amor! O giz e o quadro negro, as mesas e bancos coletivos, eram os recursos disponíveis e mesmo assim, o aprendizado era eficiente.

Na época, muitos alunos percorriam alguns quilômetros de caminhada e os menores chegavam à escola transportados, em cima de um burro ou jumento. Com toda dificuldade era prazeroso ir à escola. A aula começava com uma oração e os símbolos nacionais eram ensinados na escola.

Não se fazia bagunça na sala de aula e os pais estavam sempre acompanhando o comportamento dos seus filhos. Era uma educação onde professor e família se cooperavam nesse sentido, e cabia aos pais educar os seus filhos para se comportar adequadamente na escola. 

O livro de frequência também era acompanhado pelos pais, e a tabuada era estudada diariamente. Português, Matemática, Estudos Sociais, Ciências e Religião fazia parte das matérias escolares.

Para reviver essa fase da vida, os ex-alunos de dona Isaura irão homenageá-la no próximo dia 23 de fevereiro, na mesma casa onde funcionou a Escola Isolada de Quixaba. Para isso foi criado um grupo de whatsapp, já com 55 participantes.

A primeira professora é aquela que dá saudade, quando lembramos que aprendemos a ler e escrever, a contar e a fazer as quatro operações de matemática, um aprendizado para o resto da vida. Uma lembrança boa da infância...

Regina Amorim, de macacão preto sentada na varanda da casa grande.

E como era bom a hora da merenda escolar... e como é bom lembrar das boas amizades que construímos desde essa época.

Na programação do dia 23 de fevereiro haverá uma missa, e o lançamento de um livro, onde cada página será uma mensagem, de cada ex-aluno, para a primeira professora.

Depois da missa terá um "café com prosa", e uma aula da saudade com dona Isaura, um momento de integração para conhecer as famílias dos ex-alunos, reconhecer os ex-alunos, antes crianças e hoje pais de família, ao tempo em que cada um, também poderá apresentar os caminhos percorridos nessa trajetória de vida, que começou com os ensinamentos da professora dona Isaura.

Homenagear alguém, que foi especial em sua vida, faça isso enquanto essa pessoa está viva. Eu também vou estar lá, para homenagear dona Isaura, minha mãe, que também foi minha primeira professora. Esse será um momento único em nossas vidas, um momento de muita alegria, gratidão, afeto, emoção, encontros e reencontros.

Regina Medeiros Amorim

Ex- aluna da professora dona Isaura

ESTAÇÃO CABO BRANCO É OPÇÃO DE LAZER NO MÊS DE JANEIRO

Oficinas de teatro, musicalização, observações planetárias, artes plásticas e visuais, canto coral, quadrinhos, pic nic literário, dança do ventre, práticas alternativas são algumas das atividades programadas para acontecer neste mês de janeiro de 2019 na Estação Cabo Branco – Ciência, Cultura e Artes, no Altiplano. A Estação Cabo Branco funciona de terça a sexta-feira, das 9h às 18h. Sábado, domingos e feriados a casa abre de 10h até 19h, com entrada gratuita para todos os públicos.

Um dos destaques deste mês de janeiro é a exposição “O Homem e o universo – 50 anos de vida dedicada à astronomia”. A exposição foi idealizada pela Associação Paraibana de Astronomia (APA) em parceira com a Estação Cabo Branco para homenagear o professor de astronomia, Marcos Jerônimo, também servidor da casa, que há 50 anos dedica sua vida à pesquisa, estudo e observação dos astros e planetas.

A exposição é composta de fotos, reportagens, instrumentos de observação astronômica, objetos de pesquisa e pessoais do professor Marcos Jerônimo, que é natural de João Pessoa (PB) e que se interessa pela astronomia desde 14 anos de idade. O presidente da APA, Marcelo Zurita, comentou que a homenagem é mais que justa a uma pessoa que tem muitos serviços prestados a ciência, conhecimento e para astronomia.

Outra exposição em cartaz até o dia 20 de janeiro é a coletiva “Sob o sol do céu do sertão”, de autoria dos fotógrafos amadores: Frederico Guedes Pereira, Francisco Mendes e Manuel Dantas Vilar. A exposição está no hall do prédio administrativo da casa, com classificação livre.

O Sertão do Cariri pode ser visto em belíssimas fotos do pôr do sol, da nascente da lua, da natureza e dos animais capturada pelas lentes de Dantas Vilar. Na expressão antropológica e forte do cotidiano do homem vaqueiro, os velhos e crianças nas janelas, e sua eterna espera que algo aconteça, na arquitetura das habitações registradas por Frederico Pereira e na beleza plástica e técnica da profundidade do céu, quase mar, do gado sendo recolhido do pasto, a vegetação e as serras que entrecortam o sertão do cariri paraibano congeladas pelas teleobjetivas de Francisco Mendes.

Outra dica cultural é o pic nic literário com dicas da Livoca (Lívia), uma menina de sete anos que junto com sua mãe, Cristiane, compartilha dicas pela internet de livros infantis, que estimulam a leitura nas crianças. Os vídeos com ‘Dicas da Livoca’ possuem títulos e temas atrativos para atrair as crianças para a literatura. O pic nic com Livoca será no sábado (12), na área externa, a partir das 15h. No local, haverá ainda troca de livros, música e contação de história.

Música – O coral Vozes da Infância apresenta no domingo (27), às 16h, no auditório da Estação Cabo Branco o “Música do Mundo”. No repertório desta apresentação canções infantis de várias partes do mundo como África, Arábia, Portugal, Itália, França e outros países. Na sala de práticas educacionais, neste mesmo dia, as crianças estarão expondo seus desenhos em que questionavam sobre o motivo e o que faz com que elas se sintam motivadas, enquanto crianças, a viver e ser neste mundo.

Para acessar a programação completa, clique no link: https://midi.as/EstacaoJaneiro19.

Adriana Crisanto